sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Tempo de reflexões, pensamentos, quietudes...


Estamos nos aproximando da Páscoa, data esta que simboliza a ressurreição de um homem que com ele muitos também ressuscitaram e ressuscitam todos os dias ao redor do mundo.

Mas me refiro aqui não à Páscoa, mas ao tempo que a antecede chamado de Quaresma! Na qual ao contrário de um “!” que nos dá euforia, é melhor que seja usado um “...” que nos traz calma, continuidade de ideia. 

Eis a Quaresma, um tempo de reflexão.

É o tempo em que todos os cristãos da igreja em todos os continentes desaceleram um pouco seus ritmos. É nesse tempo que temos a oportunidade de nos aquietarmos um pouquinho, de silenciar, de nos tornarmos mais sensíveis ao mundo que nos rodeia e também às pessoas que o compõe. E pra que isso? Pra percebermos como estamos e pra onde estamos caminhando dia após dia.

E não adianta bater no peito dizendo que já sabe como está que isso é demagogia. Nunca temos a perfeita noção de como estamos vivendo! Podemos sim nos aproximar dessa noção, mas tê-la de modo absoluto nunca a teremos.

Deus gosta de corações sinceros amados! Nunca vamos sentir o amor de Jesus por nós se nos escondermos em meias verdades que muitas vezes fundam a nossa fé. Jesus é verdade, Ele gosta de mais de quem gosta dela!

São nesses quarenta dias de Quaresma que devemos falar pra Deus “Cadê você Deus? Por que não te sinto ?!” se ainda não O sente de verdade, é preciso ter coragem! Ou ainda “Me de a graça que tanto te peço Deus !” se busca uma intervenção do Senhor em sua vida. Se você acha isso radical de mais eu te digo uma coisa, ainda mais radical é entrar na fila da comunhão sem crer que ali Jesus pode mudar sua vida independente de como estragada ela está.

Tempo de reflexão! Refletir é questionar, se questionar. “Como estou  levando minha vida?”, “Estou fazendo as coisas que gosto?”, “Quais as coisas que mais valem pra mim?”, “As coisas que acontecem hoje em dia são normais? Por que tudo tá tão maluco?”.

No silêncio Deus fala. A profundeza de cada pergunta não tem fim, o limite para cada questão é longínquo. E pouco a pouco perceberemos que lá no fim de cada reflexão, de cada pensamento, lá estará Deus, lá estará nossas respostas.





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